viernes, 29 de marzo de 2013


Sexta-Feira 5 De Abril (Jantar de Encerramento)

Historial 

O Grupo Cultural e Etnográfico de Aldreu , fundado em 1997,tem como principal objectivo defender e salvaguardar os usos e costumes do Baixo Minho nomeadamente da sua terra. Aldreu uma pequena aldeia do concelho de  Barcelos , situada na margem esquerda do rio Neiva,  rica em tradições e costumes relacionados , maioritariamente com as gentes do campo e também conhecida pelo seu artesanato em madeira , os remos e os vertedouros .

Os trajes, são fruto de uma recolha feita no vale do Neiva .Algumas peças são originais e do século dezanove, sendo a maioria reproduções de antigos trajes de trabalho, com predominância dos tecidos de linho e de lã.

Este grupo desenvolve diversas atividades culturais como sejam o trabalho da lã , desde a tosquia da ovelha, tratamento  e fiada da lã, até ao fabrico manual das meias, sendo a actividade principal, o trabalho do linho, começando com a sementeira e realizando todas as outras etapas    até à tecelagem do fio.

Tem participado em eventos culturais, romarias, festas públicas e privadas, festivais de folclore em Portugal e Espanha.

É composto actualmente por cerca de 50 elementos com idades compreendidas entre os 4 e os 85 anos.






Actividade de Cozedura Experimetal tipo Neolítico

Atividade de cozedura experimental tipo Neolítica com o oleiro João Lourenço
Quinta-feira, dia 4 de abril
9:30H Preparação do terreno para instalar a fornada.
13:30H instalação da fornada com colocação das peças.
18:00H Inicio do fogo.
20:30H cozedura

Sexra- Feira, dia 5 de Abril



9:30H desenforna e desmontagem do forno.

João Lourenço é natural de Oliveira, Barcelos, onde desenvolve a sua atividade de Oleiro e Ceramista. Na sua olaria produz cerâmica preta e vermelha cozida em fornos de lenha e vidrados em fornos de gás.
Produz também réplicas de cerâmica arqueológica.
Outra área a que tem dedicado ultimamente é a produção de instrumentos musicais em barro como Ocarinas e Udus.

lunes, 25 de marzo de 2013

Montalegre


Montalegre, região de tradições, história, natureza e gastronomia. As suas gentes, o inúmero património, os usos, costumes e tradições que continuam a fazer parte das práticas comunitárias e o clima de grandes contrastes têm vindo a afirmar uma região com imenso potencial a descobrir.

O Ecomuseu de Barroso surge como um projeto que abrange toda esta região do Barroso, permitindo, através do envolvimento de todos os seus agentes, um desenvolvimento sustentado, valorizando os vetores cultural e natural. Caracteriza-se como um espaço geográfico bem definido, os limites dos concelhos de Montalegre e Boticas, onde vive uma população com uma identidade bem vincada, tendo em atenção os valores do presente e do passado para preparar o seu futuro.
O Ecomuseu de Barroso – Espaço Padre Fontes assume-se como o núcleo central de uma rede de polos museológicos espalhados pelo território Barrosão, nomeadamente os polos de Pitões das Júnias, Tourém, Salto, Boticas, Vilar de Perdizes e a aldeia de Paredes do Rio.

Vilar de Perdizes, uma das mais cosmopolitas freguesias do concelho de Montalegre. Zona barrosã habitada desde remotas eras, como se confirma com alguns sítios e artefactos, desde gravuras rupestres - Penedo de Caparinho e Ramezeiros, Altar de Penascrita - Inscrições Romanas, Santa Marinha – Lagares rupestres, as duas aras Romanas, dedicadas a Júpiter e Larouco. O Paço, hospital onde albergava os peregrinos de Santiago. O polo “Casa do Agricultor” que mais não é do que uma casa tradicional, habitada por um barrosão que trabalhava de dia e de noite. Sendo uma aldeia da raia, apresentou a todos os seus moradores o contrabando, como uma possibilidade de vida melhor, embora de grande esforço e muita astúcia. Durante os congressos de medicina popular, que se realizam todos os anos em setembro a dimensão espiritual é tratada com a ajuda de saberes milenares na recolha de ervas diversas e na sua conjugação nas corretas proporções, mas também com a palavra, sempre atenciosa do Padre Fontes, o pai deste congresso.

Vinde ver milhares de anos de saberes de um povo que teima em não acabar…


Sábado, 6 de abril de 2013
Visita a sítios arqueológicos de Chaves e Montalegre
8:30 horas – Saída de Braga
10:00 horas – Chegada a Chaves, Largo do Arrabalde
Visita às termas, e ponte romana, Muralhas medievais, Quarteirão do Fustino (em escavação) insula do Arquivo Histórico, forno romano da Cadeia Velha e Gabinete de Arqueologia (materiais provenientes das Termas Romanas)
12:00 horas – Barragem Romana da Abobeleira

12:30 horas – Partida para Montalegre

13:00 horas - chegada a Montalegre
14:30 horas - Visita ao Ecomuseu do Barroso – Espaço Padre Fontes, junto ao castelo de Montalegre
15:30 horas - Vilar de Perdizes: Visita ao Altar de Penascrita, frescos (eruditos) da capela da Srª das Neves, estátua Menir num pátio da aldeia e o deus Sucellus na Igreja.
16:30 horas - lanche tradicional oferecido pela Câmara Municipal de Montalegre
17:00 horas - Visita ao troço da Via XVII em Currais

19:00 – Regresso a Braga

Esta actividade tem o apoio da Câmara Municipal de Chaves, da Câmara Municipal de Montalegre e do Ecomuseu do Barroso.

domingo, 24 de marzo de 2013

Sexta-feira, 5 de Abril
Visita guiada a sítios arqueológicos de Bracara Augusta


15H00 Termas do Alto da Cividade / Teatro 

Termas Do Alto Da Cividade

     Esta zona arqueológica define o único balneário publico completamente escavado em Bracara Augusta. O edifício foi descoberto no decorrer de trabalhos arqueológicos realizados em 1977, tendo havido sucessivas campanhas até ao ano de 1999. Foi ocupado ao longo de vários séculos e como tal sofreu amplas remodelações e degradações, que complicaram a sua interpretação. No entanto, apesar de múltiplos saques e destruições foi possível identificar os grandes passos da sua evolução arquitectónica. A sua construção teve lugar nos inícios do séc. II, reaproveitando parte de um edificado anterior, datado da época de Augusto, ou de Tibério. A primeira reforma do balneário data de finais do séc. II / inícios do III, e caracteriza-se pela introdução de um novo tipo de circulação, sendo igualmente ampliada e redefinida a área de banhos. Em finais do séc. III / inícios do IV, ocorre uma remodelação mais profunda, com a transformação da anterior zona quente em zona fria. As termas sofrerão uma nova reforma em meados do séc. IV, com novas remodelações na área quente, tornando-se o edifício ainda mais pequeno. Nos inícios do séc. V, época da instalação dos Suevos na região de Braga, o edifício terá sido adaptado a outras funções. A insegurança e os hábitos cristãos, pouco favoráveis à prática de banhos públicos, terão determinado o fim da utilização das termas.

     O seu estudo permitiu entender a evolução do urbanismo num espaço privilegiado da cidade bem como avaliar a importância da arquitectura balnear no tecido urbano das cidades romanas.



Teatro Romano de Bracara Augusta

     O teatro romano de Bracara Augusta constitui o único edifício de espectáculos identificado no Noroeste Peninsular. A sua descoberta ocorreu em 1999, num espaço adjacente e associado às Termas do Alto da Cividade, quando se procedia à definição do limite noroeste da palestra das mesmas.
O monumento encontra-se ainda em fase de escavação, tendo-se procedido à descoberta de sensivelmente meio edifício. Exibe dimensões apreciáveis, com um muro perimetral largo de 4m, um diâmetro máximo de 72m e teria uma capacidade para cerca de 3000 pessoas.

     A descoberta deste edifício constituiu um grande contributo no estudo da cidade de Bracara Augusta. Com efeito, os teatros exerciam um papel de grande importância em termos culturais e ideológicos e através deles conseguimos aceder ao grau de romanização de determinada cidade. Bracara Augusta, na sua qualidade de capital de Conventus, beneficiava de espaços e arquitecturas, que denunciavam o seu prestígio e indicavam a força do poder imperial.


15h45 Escola Velha da Sé

Domus da Escola Velha da Sé

     Na Escola Velha da Sé detectou-se a parte sul de uma habitação, com hipocausto, pavimentos em mosaico, assim como vestígios de um pórtico associado a uma rua situada a este da mesma. Considerando a malha romana situamos o edificado três quarteirões a norte do forum. O edifício foi escavado em várias etapas, entre 1998 e 2003, tendo sido possível individualizar três fases construtivas. A primeira fase data de inícios do século II e está associada a espaços privados da habitação. Uma segunda fase, exibe uma cronologia de finais do século III/ inícios do IV, período em que foi construído um balneário na área sudoeste do edifício. Finalmente, na segunda metade do século IV, regista-se uma remodelação e reparação de alguns espaços da habitação. Esta casa deve-se ter mantido em funcionamento até ao período tardo-romano, momento em que é que desactivada com a construção da muralha suevo-visigótica, como é visível na parte oeste do edificado. Trata-se de um sítio com grande relevância no estudo da habitação privada romana em Braga, merecendo particular destaque a presença de um balneário privado e revestimentos em mosaico. 


16h45 Fonte do Ídolo 

Fonte do Ídolo

     Localizado fora do perímetro da muralha, é um monumento rupestre de cariz religioso, dedicado a uma dupla divindade: Nabia, divindade fluvial indígena e Tongonabiagus, seu parceiro. Foi classificado como monumento nacional a 6 de Junho de 1910 e beneficiou de amplos trabalhos de conservação e valorização em 2003. Apesar da sua antiguidade o monumento não é referido no mapa de Georg Braun (1594), nem na Historia Eclesiástica dos Arcebispos de Braga (1634) da autoria do arcebispo Dom Rodrigo da Cunha (1634). A primeira referência surge em 1728 nas Memórias para a história eclesiástica do arcebispado de Braga, de Jerónimo Contador de Argote. Constitui um dos monumentos romanos mais emblemáticos da cidade.
O santuário foi construído numa superfície vertical de granito, com cerca de 3 metros de comprimento, onde figuram dedicatórias e relevos esculpidos. Na sua base, do lado direito brota um manancial cujas águas terão sido canalizadas na Antiguidade. Terá sido mandado construir por Celico Fronto, imigrante originário de Arcóbriga. Intervenções arqueológicas realizadas em meados do século passado permitiram descobrir bases e fustes de colunas, ímbrices, aras epigráficas, denunciando possivelmente a existência de um templo associado ao santuário.


Esta actividade tem o apoio da Câmara Municipal de Braga.

sábado, 23 de marzo de 2013

Boa Tarde a todos. 
Aqui ficam, marcados no mapa, os hotéis, o Museu D. Diogo de Sousa e o Largo do Paço. 

https://maps.google.pt/maps/ms?msa=0&msid=202293760933255228422.0004d85be111958c39b3d&hl=pt-PT&ie=UTF8&t=m&z=14&vpsrc=1